Tudo nele era muito racional e austero. Não existiam o banco traseiro, os frisos cromados e o carro vinha até sem as calotas. A primeira versão não abria nem os vidros das portas da frente.
Como resultado, o projeto do designer Dante Giacosa, que se afastava de vez de usar mecânica derivada de motos, como a Isetta e outros pequenos carros alemães da época, ganhou uma nova versão 3 meses depois de ser lançado.
Em outubro, chegou um modelo com mais acessórios pelo mesmo preço. E quem tinha comprado alguma das primeiras unidades mais simples foi surpreendido com um cheque de 25.000 liras. O “Nuova 500” sobreviveu e virou um carro icônico.
O nosso modelo é uma versão Luxo que foi produzida entre 1968 e 1972, tendo como grande diferencial externo os para-choques com as “goleiras”. Com um motor 4 tempos de 2 cilindros, 499,5 cc e 18 cv, chegava aos 95 Km.
Uma curiosidade: este pequeno carro foi o primeiro desta coleção, comprado na província de Veneza e emplacado na Itália em nome do colecionador, que sempre manteve residência no Veneto.